Crônicas de uma simples mente...

Espaço "importantemente" destinado à minhas loucas(ou sérias) idéias.

segunda-feira, setembro 25, 2006

The Latin Lover

Um toque é o desejo.
E por mais que invoque paciência existente,
há loucura de sobra,
se é amor? não se entende...
Apenas os momentos importam.
Você não nota. Cá eu calado,
e em sua mente retalhos.
Uma avalanche de dúvidas,
juntamente com inseguranças fúteis,
essas daí sim, perturbam...
Se deixares de lado isto,
verás o "distante" nó.
Verdadeiro motivo do seu encantar,
gostar, querer e gozar.
Nesta hora imagino o sorrir...
Já parece compreender,
que há motivos de sobra para manter este aí,
capaz de encantar a cada vez que me é bem-vindo,
é de se admirar, e acho lindo...

(Paz + Ciência)³ = Seqüência

Há flores no túmulo do ódio,
perdi meu tempo lá por respeito,
e mais nada.
Se orgulho coubesse à mim,
blasfêmia não faltaria.
No entanto ironizo a inversa ação,
deixar de viver? Isso é para os fracos...
Lágrimas, dor, nostalgia,
se tudo isso valesse a pena, teria sentido.
Somos mais de 180 milhões,
tem de haver paciência na procura.
Mansidão...
Mas ao fundo do poço,
o ar recolhido cala a breve revolta,
meu coração segue tateando o piso breu,
engolindo seco, sedento por paz.
Sob o mormaço da decepção passada,
vi o suor da fragilidade esboçar validez,
sensação de novidade, um susto anormal.
Após longo convívio, um tapete puxado,
a queda no solo "inexistente" resultou em feridas ao rosto.
Conseqüência essa,
que é fruto de uma personalidade em estado de moldagem.
Decepção da vida, obra do acaso,
as costeletas ao espelho aguardando sua guilhotina.
Vou aparar, sorrir e voltar a viver.
E pensar que muitos desistem na primeira queda...
Tolos!

Réu Primário da Cadeia do Amor (amar antes)

Enfeitiçou-me,
não soube agir,
foi como meu primeiro dia no jardim.
Gaguejando algo que já sei de cor,
encontrou graça no tremor de minhas mãos.
Como se estivesse passos a frente,
maturidade vi em teu sorrir...
Atitudes que vieram a calhar,
após me esconder do azulado olhar.
Daste paz através do puro abraço,
e foi quando decidi que seria a ti...
Que entregaria toda minha vida.
- Haverá saída?
Nisto nem pensei...
Por não saber lidar com sentimento tal,
dediquei afeto com mínimo esforço,
e perdi.
Enjaulado em tuas mãos,
está o pobre coração,
rodeios situados neste sufoco egoísta.
Caço a fuga,
sou flagrado pelo insucesso,
prematuro ante minha vontade.
Aprendo assim,
a conviver com o lado interno desse inferno astral...
E teu sorrir, tão teatral,
me impediu de ver o livre amor.
Breve sei que virá a punição da má escolha,
tão cedo percebi,
reconheci o deslize que repartiu,
o coração deixado ali por tuas mãos.
Mas a saudade que restou,
morreu presa a mim...