Crônicas de uma simples mente...

Espaço "importantemente" destinado à minhas loucas(ou sérias) idéias.

segunda-feira, março 06, 2006

Onde Errei?

A Filha:


Desfaz tua calma em lágrimas,
e insisto pecar em tuas costas.
Ignoro as broncas, me aventuro em fugas,
perco a noção do quanto isto me faz mal.
Minhas noitadas são motivos de insônia,
não só para mim, tu também cansas de me esperar.
É grande a luta para sair de algo que ironicamente,
faz bem apenas no "durante" e nos corrói no futuro.
Suas suspeitas inflamam-se cada vez mais,
vou me encurralando dentro de um campo minado,
até não encontrar mais abrigo.
Vou entregar...
Me confesso em teu quarto,
lhe surpreendo com minhas falhas,
peço-te perdão, protejo minhas amizades, a culpa não veio de lá.
Quero a redenção, há chance?


A Mãe:



Filha,
as aventuras vividas no passado,
deixe-as para mim.
A curiosidade matou um gato, lembra disso?
Me dediquei até hoje à tua pureza,
é dessa forma que me agradeces?
E se hoje tu admiras minha pessoa,
significa que quero o mesmo para ti.
Te alertei, para que pudesse se omitir ao ritmo da juventude atual,
fez que ouviu e contaminou-se, agora é tarde, te levarei daqui.
Despeça-te das amigas, diga que voltará, todas entederão.
Me achas rude, tentaste me convencer com lágrimas,
te acalme, faço pelo teu bem... tu agradecerá.
A cidade é longe, gigantesca a trajetória até lá,
assim como meu afeto por ti, minha pequena...
De malas prontas, só deixamos as saudades daqui, e partimos.
E prometo, assim que a tua redenção chegar,
iremos voltar, e isso não depende só de ti,
estende tua mão e deposite tua confiança em mim.

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