Crônicas de uma simples mente...

Espaço "importantemente" destinado à minhas loucas(ou sérias) idéias.

quinta-feira, setembro 01, 2005

Fria Ausência

Estreito é o corredor por onde passa a brisa noturna,
a qual aquieta-se ao chegar a meu rosto no quarto escuro.
O vazio parece maior no peito, o frio sustenta-o,
meus ombros tremem, os lábios ressecam-se,
sentindo a falta da tua boca, porém ficam perdidos em esperanças vãs.
Me lembro que existe manteiga de cacau,
pós aplicada, sem resultado...
Já era de se esperar, o frio da noite não é apenas climático,
vêm da alma e também da tua ausência em meu tórax solitário,
que te procuras:
"cadê seu rosto?, cadê teu seio?"
Distante...
Distância essa nada merecida,
já que o acaso nos colocou frente a frente.
Ao certo não sei porque foges, já que sempre almejei ser teu abrigo,
teu abraço e tua ternura.
Não é isto o que procuras? Então encare, não fuja!
Exponha tua carência, exponha teus desejos e sensações...
Esperança é o que nunca deixei de lado,
desde que me deste as costas para partir só,
fazendo minhas lágrimas presentes,
tornando-as a única companhia no pior momento de minha vida...
É uma pena elas não poderem me abraçar, ao menos elas,
já que não tenho mais você por aqui.
Te perdi...

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