Crônicas de uma simples mente...

Espaço "importantemente" destinado à minhas loucas(ou sérias) idéias.

quinta-feira, setembro 01, 2005

Sim, sou o culpado...

Carrego flores na mão,
parece que elas pesam muito...
No caminho, descalço piso em cacos,
me sacrifico por ti... será que isso faz sentido?
Mal sinto os pés,
só que a dor concentra-se no coração e por tudo que causei,
sinto-me o pior...
Ao te encontrar, esperava o sorriso,
o qual não se apresentou...
a mágoa permaneceu e aumentou,
de forma que me senti pequeno demais diante da mesma.
Já tinha esquecido o por quê das flores à minhas mãos,
estava meio cego...
inocente ignorância? talvez sim.
O teu chorar, lamentando meu tropeço,
fez-me infeliz em longo espaço de tempo, nada mais pude fazer,
a não ser contar com a sorte...
Sorte esta que venero, sorte sedenta,
tão longe de mim está,
e sinto o definitivo fracasso bem próximo de mim.
Dependo de minhas próprias forças para dar a volta por cima,
reconquistando o sucesso falido...
E sem esperar,
tento me erguer ante sua arrogância e desprezo mútuo,
e se isso é sinal de amor, me perco em pensamentos,
sem entender onde queres chegar.
Se é teu hobby crucifica-me, vá em frente;
esqueça do que sentes por mim e massageie teu ego,
conforme seja minha "condenação".
Para me redimir,
conto com o tempo a meu favor e a bondade divina.
Com o olhar mirando o céu, peço perdão,
a lágrima corre o rosto, já não sei mais onde encontro esperanças.
Só queria a nova chance, preciso devolver-te o sorriso,
o qual injustamente roubei pecando.
E pela última vez, te estendo a mão e peço-te:
me aceite de volta?

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